Sense 8 – Crítica

Por mais que a primeira temporada de Sense 8 já tenha acabado faz algum tempo, e que a segunda já foi anunciada, a Liga Nerd não podia deixar de fazer um crítica a essa série.

Ousado seria o adjetivo perfeito para mais esse sucesso da Netflix. Sense 8 introduz radicalmente polêmicas atuais (como a homofobia e transfobia, o uso de entorpecentes, pobreza, doenças sexualmente transmissíveis, dentre outras) abordando, em seu enredo, um caráter ofensivo contra vários preconceitos existentes.

Na série, que foi produzida por Andy Wachowski, J. Michael Straczynski e a transexual Lana Wachowski, oito pessoas ao redor do mundo – com personalidades divergentes uma das outras – presenciam telepaticamente o suicídio de Angelica (interpretada por Daryl Hannah) uma mulher até então desconhecida que, após atirar em si mesma, desperta a conexão psíquica entre os Sensates. Inicialmente, essa conexão se manifesta de uma forma mais fraca, onde as oito pessoas tem apenas suas emoções embaralhadas (medo, raiva, alegria, tristeza); contudo, com o passar do tempo, Will (interpretado por Brian Smith), Nomi (interpretada por Jamie Clayton), Capheus (interpretado por Aml Ameen), Wolfgang (interpretado por Max Riemelt), Kala (interpretada por Tine Desai), Sun (interpretada por Doona Bae), Lito (interpretado por Miguel Silvestre) e Riley (interpretada por Tuppence Middleton) começam a postar-se respectivamente no local em que o outro Sensate está, e é ai que eles começam se conhecer melhor. Após já terem estabelecido uma relação social, e até mesmo sexual, as oito pessoas descobrem que estão sendo caçado por Sussurro, outro Sensate que quer exterminar todos iguais a ele.

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Infelizmente, Lana não soube expressar sua revolta contra o preconceito e manter o roteiro atrativo ao mesmo tempo, isso causou uma contração de público. Para a próxima temporada, que foi anunciada dia oito do mês oito, esperasse mais do enredo, afinal muitas lacunas desnecessárias foram deixadas.

Contudo, em meio a esses problemas, a série consegue apresentar vários pontos positivos como: uma incrível trilha sonora que relembrou o clássico What’s Up (4 Non Blondes) e apresentou hits emocionantes repletos de energia, um cenário bem construído, uma edição de fotografia perfeita, figurinos bonitos e, ao mesmo tempo, tradicionais, uma ótima iluminação, dentre outras coisas.

Se você ainda não assistiu Sense 8, é recomendável que assista para desfrutar de uma incrível série, que, apesar de seus desvios no roteiro, consegue passar ao expectador boas e diferentes emoções.

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